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História

HISTÓRIA DA RAÇA ABERDEEN ANGUS.
Leopoldo Costa

A raça Aberdeen Angus é originária do Bos akeratos. A formação da raça, também conhecida como 'Black Angus', remonta há quase 3.000 anos a.C., e foi resultado da mutação genética da raça de bovinos primitiva da Escócia, de aspecto carnudo e coloração preta.

Em 1523, eram numerosos os rebanhos do gado preto ‘Humel’ ou ‘Humble’ em Cutler, distrito do condado de Aberdeen, que foram preservados sem mestiçagem.

Antes de 1760, o gado do condado de Aberdeen era composto por animais pequenos e na maioria das vezes com chifres e pelagem que poderia ser preta, prata amarronzada, amarela, cinza ou avermelhada.

Após 1760 alguns reprodutores foram trazidos da Inglaterra, Holanda e Sul da Escócia para cruzamento controlado e melhorar a linhagem. Foi quando alguns fazendeiros iniciaram a seleção para obter determinados padrões de pelagem.

Os fazendeiros de Buchan preferiam animais pretos ou pretos com área branca no úbere, pois acreditavam que isso era um sinal de vacas de boa produção leiteira. O gado de Buchan ficou conhecido como ‘Buchanan Humlies’, eram mochos e foram cruzados com animais com chifres das terras altas de Aberdeen.

A miscigenação também incluía a raça mocha ‘Angus Doddies’ de Forfar que eram animais de pelagem comprida e abundante, principalmente nas orelhas.

Os melhoramentos genéticos controlados do gado foram realizados pelo criador Hugh Watson, da região de Angus, em 1808, quando recebeu 14 das melhores vacas e dois dos melhores touros do plantel de seu pai. Também visitou outras fazendas nas redondezas e comprou dezenas de novilhas de pelagem de várias cores e um touro preto, com características da raça Angus.

Outro grande benfeitor da raça foi William McCombie (1805-1880) do condado de Aberdeen, de onde foi emprestado o nome da raça. Ele começou a sua criação em 1830, quando era um jovem de 25 anos.

Até o ano de 1842 os registros de animais da raça eram efetuados juntamente com os animais da raça Galloway, no ‘Polled Herdbook’. Um incêndio destruiu os registros que só foram retomados e publicados o primeiro volume em 1862, por Edward Ravenscroft, que mais tarde teve que abandonar o projeto por motivo de doença. O segundo volume só foi publicado por Alexander Ramsay em 1872.

Em 1879, foi fundada a ‘Polled Cattle Society’, que adquiriu os direitos sobre os ‘herdbooks’ de Ravenscroft e Ramsay, vindo depois a criar livros de registros separados para os animais da raça Galloway e Angus.

Eric Pentecost foi um importante criador inglês que desenvolveu o Red Angus no século XVIII, mediante o cruzamento dos grandes animais Longhorn da cor vermelha, com os animais Aberdeen Angus sem chifres, com o objetivo de produzir bois de tiro. A variedade por ele criada quase foi extinta.

Escreveram os professores Leon Cole e Sara Jones da ‘Estação de Experiências Agrícolas da Universidade de Wisconsin’ dos Estados Unidos, numa publicação de 1920:
‘One more point should be emphasized, namely that the red individuals appearing in such stock (Aberdeen Angus) are just as truly 'pure bred' as their black relatives, and there is no reason why, in all respects save color, they should not be fully as valuable. The fact that they are discarded while the blacks are retained is simply due to the turn of fortune that black rather than red became established fashion for the Aberdeen Angus breed. Had red been the chosen color, there would never have been any trouble with the appearance of blacks as off-color individuals, since red-to-red breeds true’.

O Aberdeen Angus se destaca entre as raças bovinas por agrupar um grande número de características positivas que lhe asseguram um excelente resultado econômico como gado de corte. O conjunto a torna uma raça completa.

Nos Estados Unidos as primeiras importações foram efetuadas por Grant de Victoria, Kansas, em 1873. Em 1878 Anderson & Findlay de Illinois importou 5 vacas e um touro.

No Brasil.

Em 1906 chegou ao Brasil o touro ‘Menelik’, o primeiro reprodutor Aberdeen Angus, proveniente da estância de Felix Buxareo y Oribe, do Uruguai.
O touro foi importado por Leonardo Collares Sobrinho, de Bagé (RS).

Em 1914, o visconde de Ribeiro Magalhães (Antonio Nunes Ribeiro Magalhães- 1840-1926) importou cinco matrizes diretamente da Inglaterra para a sua fazenda também em Bagé e da sua criação surgiu o animal que obteve o registro do primeiro Aberdeen Angus brasileiro.
 
Condados dos Pampas
A origem do nome ‘Condados dos Pampas’ vem em busca de relembrar a história da raça, o nome busca ênfase na origem da raça sintetizada nos condados e trás o ‘PAMPA’ Gaúcho como um dos únicos ambientes capazes de se criar o gado da raça com as mesmas características dos condados de Aberdeen e Angus na Escócia.

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